sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA DENOMINAÇÃO: IGREJA LAICA UNIVERSAL


A IMPORTÂNCIA DA DENOMINAÇÃO:
IGREJA LAICA UNIVERSAL



Por: Mago William

Existem milhares de religiões em todo o planeta, muitas são pagãs, outras tem origens tribais e muitas são regidas por livros que são considerados sagrados para seus seguidores, onde, segundo os fiéis as palavras contidas são inspiradas pelo próprio Deus.

Na verdade, com relação aos seres humanos, somos todos produto de um mesmo código genético, com diferentes combinações, mas fruto de uma mesma espécie.

Nesse sentido, não podemos nos considerar apartados, separados por qualquer que seja o tipo de fronteira, seja de idioma, de nacionalidade, de ideologia política ou religiosa.

Muitas pessoas consideram que exista uma separação no sentido social, mas não de diferenças na essência da composição orgânica, por dentro somos todos iguais.
Considerando a existência de Deuses, ou mesmo de um Deus único, que é criador de todas as coisas, inclusive da espécie humana, não podemos considerar que possa existir separações.

Podemos sim considerar que existem pessoas que tem, ou não consciência da existência de um Deus Criador.

As religiões se baseiam em afirmações escritas que ditam comportamento, postura e conceitos éticos para seus seguidores, segundo os preceitos de seus mandamentos.

Até aí está tudo certo, cada pessoa busca se enquadrar de acordo com o que lhe parece ser mais verdadeiro e atender ao que procura com relação a aplicação de sua dedicação e Fé.



Mas, em tempos atuais, em que tudo está muito misturado, em que as informações estão brotando a cada segundo, em que as mentes estão cada vez mais aguçadas e percebendo falhas e aprendendo sobre questões que antes era impossível se ter acesso, muitas religiões, muitas seitas, ficaram com sua abordagem, sua forma de atuar, totalmente fora de contexto com relação a REALIDADE, com relação a verdade dos fatos históricos, científicos e tecnológicos.



Muitas religiões, percebendo esses adventos, proíbem seus fiéis a se relacionarem com pessoas de outros credos, proíbem que se tenha acesso a informação de canais de TV, Rádios, Revistas, Jornais, que não sejam os que eles administram. 

Proíbem que se frequente locais que não sejam os da sua entidade, que não leiam nada que não seja as escrituras e livros dos seus mestres. Criam uma muralha de proteção dos princípios que defendem, para dessa forma defender os pilares de suas crenças.


Outras mais sociáveis não fazem proibições mas, utilizam outras técnicas de muralha que é o da comparação entre o "certo" e o "errado" dentro dos princípios sagrados de sua igreja.

Assim, cada religião tem sua forma de inibir as pessoas de experimentar o mundo, de "permitir" que as pessoas possam caminhar com seus próprios pés, que possam tirar de cada experiencia um resultado mais sólido e mais apropriado para sua existência. Assim as pessoas são condicionadas a estarem sempre pedindo auxílio, aconselhamento para o que devem ou não fazer.

Essa dependência é como uma droga química que cria vínculos muito destrutivos para a individualidade, para o fortalecimento da personalidade e para a defesa pessoal de cada um.

Quando aconteceu a inspiração de se formar uma Igreja LAICA, foi por entendermos que não podemos ignorar todas as religiões e suas influencias em nossas vidas, isso já esta impregnado em nosso corpo, em nossa mente, em nosso próprio código genético, mas, podemos coexistir e compreender que mesmo com todas essas influencias, positivas e negativas, temos que buscar nossos próprios caminhos, nossas próprias experiencias, nossas vivencias, respeitando nossas religiões, mas vivendo de forma verdadeira, sendo nós mesmos sem a capa protetora de nossa religião, devemos nos experimentar fora desse contexto, até mesmo para nos confrontar em nossas reais tendencias, nossas reais atitudes, pois se estamos sempre sobre a proteção dos nossos mestres, não poderemos saber na realidade se temos a convicção e a fortaleza que é necessária para a edificação de uma personalidade forte e inconfundível.

Agir como máquinas condicionadas não faz de ninguém um fiel forte e decidido. 

Só através das provações e da convivência com as pessoas comuns é que poderemos saber o que para nós esta verdadeiramente certo, ou errado.

Se uma religião não permite que seus fiéis possam ser provados, dentro de sua fé, de suas convicções, essa religião não é apropriada para o verdadeiro crescimento dessa energia que a pessoa dedica, ou seja: A Energia de sua Fé.

Assim, a Igreja LAICA, surge como uma alternativa que não exclui, que não pode ser negada por qualquer que seja a religião existente, pois todas são aceitas por nossa igreja, e não seria e bom tom, negar quem abre suas portas para que se possa expor e mostrar suas convicções.

Não discutimos em nossas reuniões as religiões, não discutimos teologia em nossos reuniões abertas.

Esse tipo de estudo é feito por pessoas interessadas no aprendizado e na compreensão das religiões comparadas em palestras e cursos de Teologia UNIVERSAL.

Quando juntamos a palavra LAICA com a palavra UNIVERSAL (que não é propriedade de qualquer entidade e sim uma palavra que representa a totalidade), temos aí algo muito importante de se analisar e refletir.



Quando surge no cenário social uma entidade que pretende agregar valores, que não faz distinção de qualquer espécie, que não tem proibições que inibam a liberdade de expressão de qualquer pessoa, que deixa livre o pensamento, essa entidade deve ser vista com curiosidade e um certo respeito.



Por que? Porquê essa entidade não está querendo condicionar ninguém, não está querendo aprisionar ninguém, não está excluindo ninguém, muito pelo contrário está aberta a discussão e ao diálogo onde todas as linhas de pensamento podem se somar para edificar o Ser. 



Podemos realizar um trabalho livre de Mitos, de Tabus, mostrando a realidade da vida, do espírito humano, das nossas falhas, mas principalmente apontando possibilidades, mostrando caminhos alternativos, buscando vocações naturais, colocando o Ser dentro de um UNIVERSO de  POSSIBILIDADES , que podem estar muito além dos limites religiosos, podem estar muito além dos nossos condicionamentos, assim poderemos descobrir nossa verdadeira essência, nossa verdadeira missão.


Essa entidade quer fortalecer sua personalidade, quer libertar você das correntes invisíveis que nos condiciona e nos deixa com um vazio interior que nada até agora foi capaz de preencher, essa entidade quer mostrar que a verdadeira igreja está dentro de cada um de nós, somos cada um de nós, é você em sua plenitude e com o domínio total de suas potencialidades em busca da perfeição.

O conceito de perfeição é uma criação dos seres humanos, essa palavra só faz sentido para nós, seres humanos, se é uma criação nossa, temos o poder de alcançar, pois ela depende da forma que a traduzimos.

Para os orientais a perfeição é alcançar 99% de qualquer coisa - isso é muito lindo porque sempre teremos 1% para buscar melhorar e evoluir.

Para outros povos a perfeição está acima do limite de 100%, esse conceito prega a inferioridade dos seres humanos. O que é algo falso, irreal, pois se a palavra, o conceito de perfeição foi por nós criado, podemos sim alcança-la.
Outro grande defeito dos hábitos, das falas condicionadas é atribuir tudo que acontece de bom, tudo que acontece de fenomenal a uma entidade superior, tirando os valores de quem realiza a obra, deixando sempre o verdadeiro autor em segundo plano. 
Isso é tão forte e tão enraizado dentro de nossos mais profundos condicionamentos que qualquer pessoa que diga algo contra será tido como arrogante e pretensioso, o que não é real, não é verdadeiro. 

Veja só: um avião cai, nele estavam 200 pessoas, 199 morrem, apenas 1 escapa, o que se diz para quem escapou: "Graças a Deus", "foi um milagre divino". "Foi a mão de Deus".

Vejam a ironia da situação! Notem como estamos sendo falsos até mesmo com o próprio Deus, que não iria desejar a morte de 199 pessoas.

Outro ponto importante a se observar nesse condicionamento milenar: Uma pessoa está com uma doença grave, com grande risco de morte, é salvo pelo conhecimento e pelo esforço de um médico, mas isso é atribuído a mão de "Deus". 

Mais grave ainda é que até o próprio médico se diz apenas um instrumento nas mão de "Deus".

Se fosse assim qualquer pessoa sem instrução, apenas com o poder da sua Fé, poderia realizar essa cirurgia complicada.

Não que isso seja algo ruim, com relação a exaltação de um "Ser Criador", mas é algo depreciativo para a alto estima dos seres humanos,  é algo diminutivo, que não valoriza quem é a IMAGEM E SEMELHANÇA DE "DEUS". 

É sobre isso que estou falando, é sobre isso que estou alertando, somos a imagem e a semelhança de "Deus" assim temos o poder de realizar coisas divinais, coisas sagradas, coisas extraordinárias, temos o poder de evoluir cada vez mais, temos a obrigação de progredir sempre, para que possamos ser iguais ao nosso "criador".



Que benefício existe em alguém que é semelhante a um "Deus" e não pode ser como ele? Ser condenado a eterna frustração? Para que essa semelhança? Só na aparência? Seria esse o propósito? Ser semelhança aparentemente?



Pois é! são esses sutis questionamentos que levanto e que a maioria das pessoas não leva em consideração, ou simplesmente acredita ser algo pretensioso querer ser "semelhantes a "Deus"!

Mas nada disso é desejo de um "Deus Criador". Isso é algo criado por seres humanos com o nítido intuito de gerar esse condicionamento e essa dependência dos seres humanos. Nos deixar impotentes e eternamente dependentes de "Deus", dos "Deuses", das Religiões que falam em nome desse "deus" distorcido.



Há maldade por trás desse condicionamento - se nós entendermos, se assimilarmos profundamente nossa "semelhança" com o "divino" não precisaremos de "condutores", não vamos mais necessitar da "ajuda" das religiões que se auto elegem "representantes de Deus na terra" - Ora! se eu sou a imagem e a semelhança de "Deus" eu posso tanto quanto meu "Pai". Simples assim - dessa forma as religiões criaram os condicionamentos que nos impedem de perceber o óbvio, ou seja: nossa verdadeira semelhança com o divino , com o verdadeiramente divino: a existência, que emana do universo, que nos impele para arriscarmos a cada passo dado em todo os momentos de nossa vida. São esses passos, dados independentes e sem orientações externas que fazem de nós o que somos. 



Quando buscamos orientação interior, a existência se manifesta e nos orienta para o melhor caminho, pois para ela (a existência), o que mais importa é continuar existindo.



Uma entidade que tenha o verdadeiro propósito de Elevar os Seres Humanos, mostra a independência, provoca reações para se refletir e evoluir além das instituições, Fortalece a percepção interior, abre as portas da verdadeira IGREJA,  a Igreja que é você, vivo, pulsante e com pensamento capaz de perceber o que é verdade.


REFLITAM...



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